Sentia os dias
escapando por entre os dedos
Já não sabia o que
fazer com tanto medo
O enfado lhe
conferira a sensação de séculos em breves dias
Duvidava se o que
sentira eram verdades ou falsas alegrias
Os pés trêmulos
anunciavam estradas espinhosas
Com o rastro de
sangue em terras porosas
Calou-se pelo desejo
das sentimentalidades
E sussurrou aos
ouvidos da alma as vaidades
Sob o véu dos amores
não amados
Decidira inaugurar os
templos dos tempos reformados
Com as curvas da
razão e da silhueta
Saudava o amor e sua
ampulheta!
Humberto Lucena, 2015.
Um comentário:
Melhor que uma conversa platônica...
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