domingo, 3 de janeiro de 2010

Friendship, amistad

Hoje eu lembrei daquela música de Oswaldo Montenegro chamada A lista. Ela retrata a amizade sob uma perspectiva nostálgica. Pensando nela, pus-me a analisar o ano passado e gostaria de começar 2010 fora do paradigma capitalista-judaico-cristão-ocidental (projetos, planos, falsas promessas de efeito reflexivo, listinha de desejos, etc). Quero dedicar a primeira postagem do ano àqueles que tornam a dor da existência possível de ser aliviada: os amigos.

Em regra, sou intolerante com amizades, especialmente em tempos de tanto interesse, dissimulação e desconfiança. Fico entediado com as pessoas e suas monotonias. Aliado a isto, as relações sociais exalam uma fragilidade semicristalina ao ponto de se ter a impressão que não há cura para o raquitismo das intersubjetividades. Grato sou pelas ressalvas desta realidade.

Em 2009, dediquei um tempo considerável a algumas pessoas que me fizeram muito bem. Verdade que tenho restrições com amizades simplesmente pelo possível bem vindouro, haja vista isso aparentar uma relação de comensalismo barato. Prefiro uma relação do tipo só pelo bem querer.

Pois bem. Decidi permitir que tais pessoas ocupassem espaços importantes, mesmo que de última hora. Por óbvio que não tenho contato diário e próximo com todas elas, mas não significa que não estejam presentes.

Os meus sinceros agradecimentos pela existência e companheirismo (nas suas devidas proporções) de Viviane Valença, Carla Cruz, Helena Vila Nova, Wilson Duarte, Hugo Silveira, Lauro Ericksen, Rafaela Andrade, Carlos Júnior, Ângelo Márcio, Aldrina Cândido, Fernanda Sena, Ilma Cândido, Jesiana Rita, Geórgia Faria, Heyder Lucena, Renatta Flores, Germana Nóbrega, Camila Evelym, Carlos Oliveira, Jéssica Ethne, Eleandro Custódio e Luciana Soares.

Cada um sabe a medida exata de sua representação e podem ter certeza que lhes tenho apreço e consideração. Em homenagem a vocês vou deixar um vídeo da banda islandesa referida na postagem anterior com a música chamada Ára Bátur. Procurem a letra e tradução no Google.

Enjoy it!

Abraços

Lucena Filho


13 comentários:

Unknown disse...

Que coisa boa começar o ano estando em uma lista tão seleta de amigos.
Ainda que de última hora, fiz diferença no ano 2009 e, tenha certeza, me orgulho por isso.

É motivo de orgulho conquistar a amizade de uma pessoa que se auto-intitula “intolerante a amizades”. Isso é peculiar a todo chato, seja por opção, ou porque ninguém agüenta mesmo. No seu caso, por ambos (risos). Brincadeiras a parte, sua chatice não passa de sinceridade e de seletividade, coisas que, por sinal, bastante admiro em você.

“Há duas espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e os amigos, que são os nossos chatos prediletos.”

Esta frase de Mário Quintana talvez justifique as tantas vezes que insisti em adjetivá-lo desta maneira. Simplesmente, nos tornamos amigos, e então, você, fatalmente, passa a pertencer a uma das espécies de chato! O meu predileto, o mais legal de todos, o que mais admiro e um dos poucos com quem aprendo, simplesmente em observar.
Como diz a letra da música, “Você incita emoções em um liquidificador”, pois misturou minhas emoções, levando-me da tristeza a euforia quando mais precisei, e, ainda que distante, “era você quem estava lá pra mim”.
Obrigada por tudo! Que 2010 fortaleça esse vínculo de amizade, que traga a nós a paz que buscamos, o amor que precisamos e a fé que não podemos perder jamais.
Beijos

Anônimo disse...

Querido,
me emocionei!
Vc já conhece como eu sou!
Obrigada!

Amo a nossa amizade tantoo... q so Deus sabe!
Adoroo qdo tu 'arenga' cmg [...arenga sozinho, eu?...nunca!rss]!!!

Amo-te!
Beijos!

Ilma Cândido disse...

Você ilumina através da névoa...

Obrigada viu...

Te amo!!!

Lauro Ericksen disse...

é nós!!!!;)

Unknown disse...

Meu xapaaa!!
meu coração chega palpitoou qndo vi meu nomee...
eita betiim vei nas dunas

Eleandro disse...

opa,muito bom ler esse texto.
Essa viagem que fiz pro nordeste foi demais. Cidades que não tinham significado algum pra mim passaram a fazer todo sentido. Natal, por você Humberto; Recife, pela Viviane; João Pessoa, pela meninas de lá.
Foi muito bom trazer essa lembrança aqui pro sudeste.
Estou só no aguardo de uma promoção das companhias áeras ... rsrs.
Muito bom conhecer um cara como você. Sua amizade fez/faz muita diferença na minha vida.
Abraço.

Wilson Duarte disse...

Meu mano....
Para mim é uma grande satisfação fazer parte de um grupo tão seleto. Tenho amigos em vários níveis e a certeza que tenho é que você é daqueles que se eu fosse classificar seria da mais alta patente. Aquilo que alguns veem como defeito vejo como virtude, pois uma das coisas que te colocou nessa patente foi sua sinceridade e honestidade. Obrigado também por sua amizade e faço votos que ela continue apesar da distância.

Viviane disse...

Gastei um tempo aqui na frente do computador, com as mãos por cima do teclado tentando encontrar palavras de agradecimento... Arrisquei algumas linhas, mas não ficaram legais... Não consegui exprimir, através das letras, o que senti quando li esse post. Mas não posso deixar de registrar o meu orgulho e minha satisfação em ter a sua amizade. Muito obrigada, meu canal de benção!

Heloíse disse...

Suas palavras são sempre interessantes, trazem um ponto de vista diferente, um ângulo reflexivo que as destaca. Parabéns pelo blog e pelas belas amizades que presenciei aqui =)

Aldrina Cândido disse...

Amizade é assim ... marca as nossas vidas mesmo à distância! E vc marca a minha vida, COM CER TE ZA!!! Me emocionei com suas palavras. Só posso dizer obrigada!

Amo-te!
Aldrina

Unknown disse...

Adoro essa música de Oswaldo Montenegro. Leva-nos a uma reflexão profunda sobre o efeito do tempo sobre nossos valores e laços.
Abração!

JESIANA disse...

Já lhe disse q estreitar nosso relacionamento foi um presente pra mim e assim tem sido sempre.
Obrigada pelo carinho, e olha...somos parecidos nessa questão de 'poucos na lista', e VC ESTÁ EM MINHA LISTA! rsrs, loveiuuuu.

Fernanda disse...

Realmente acredito que ser amigo é estar distante, mesmo se morássemos na mesma rua, mas perto o suficiente na hora da necessidade, mesmo se morássemos em continentes diferentes.
Há tanto tempo não te vejo, não te abraço...nem sei mais direito da tua vida...mas te amo...talvez no abstrato, mas te amo ainda muito, amigo.
Um beijo grande. E obrigada.