quarta-feira, 4 de abril de 2012

Esmeralda


A incansável satisfação de ver teu esverdeado

Ruborizar e elevar a numeração dos graus da gélida tez

Encontra-se com a gratidão da discreta companhia presente nas noites silenciosas

A doçura que confunde a razão abraçou a dureza mascarada de risos


Nos globos de matiz típica do berilo mais nobre

Reside a força de me amarelar

As imitações oculares do Cromo e Vanádio abrilhantam a opacidade da mente

No atencioso claro do sorriso

Dissipas os vales escuros do medo


O temor de testemunhar a invasão dos muros controladores

Esnoba a pacífica e cristalina vontade explorar o desconhecido

Os sentidos desandam e tem suas estruturas fraquejadas

Na cor de musgo envolvido pela tonalidade solar


Segredos revelados sem mirar diretamente

Indicam uma coragem furtiva, ousada, distinta!

Aos patronos cujo pensamento sugere que verdolengos implicam imaturidade

Libero um gracejo de privilégio por conhecer Esmeralda.


 Lucena Filho

Um comentário:

Raquel Linhares disse...

Esmeralda, a cor que eu amo e a cor dos meus olhos.